A nossa boca tem abençoado ou amaldiçoado nossos amigos, parentes e familiares? Após refletirmos neste texto, garanto que vamos ter mais cuidado antes de falar!
Certa vez, uma mulher foi conversar com o pastor para relatar algo muito particular de sua vida. “Pastor, eu sou um problema na minha vida e na vida das pessoas. Estou cansada de tudo isso”. Habilidosamente e com muito cuidado, o servo de Deus foi estimulando a mulher a falar até descobrir que este trauma ela trazia de infância, desde os seis anos, quando seu pai dizia que ela era um problema. Segundo a mulher, que estava no terceiro casamento, todos foram providos de transtornos permanentes e um trauma da voz de seu pai que após muitos anos constantemente ouvia com tamanha e brutal realidade.
MARTIN LUTHER KING
Por outro lado, temos a incrível história do pastor batista Martin Luther King. Em 1962, este líder organizou a luta contra a segregação e foi um dos participantes que organizou os protestos não-violentos de 1963, em Birmingham. Pelos seus discursos na busca de justiça e respeito para com o povo negro, além de palavras de estímulos, liderou uma multidão que, sem armas, promoveu um ato histórico. Em um trecho do seu histórico discurso, King disse: “Eu tenho um sonho que meus quatro pequenos filhos um dia viverão em uma nação onde não serão julgados pela cor da pele, mas pelo conteúdo do seu caráter. Eu tenho um sonho hoje”.
Em 14 de outubro de 1964, King ganhou o Prêmio Nobel da Paz por combater o racismo nos Estados Unidos através da resistência não-violenta. Fatidicamente, em 4 de abril de 1968, Martin Luther King foi assassinado, mas deixou seu legado construído por meio da fala, do incentivo e de ações organizadas e bem planejadas.
ADOLF HITLER
Já com uma fala enraizada no ódio, manipuladora e cruel, Adolf Hitler foi um líder alemão que serviu o partido Nazista. Sob a sua liderança, com uma ideologia racialmente motivada, o regime nazista perpetrou um dos maiores genocídios da história da humanidade, matando pelo menos 6 milhões de judeus e milhares de outras pessoas que Hitler e seus seguidores consideravam como Untermenschen (“sub-humanos”) e socialmente “indesejáveis”. Os nazistas também foram responsáveis pela morte de mais de 19,3 milhões de civis e prisioneiros de guerra. Além disso, no total, 29 milhões de soldados e civis morreram como resultado do conflito na Europa durante a Segunda Guerra Mundial.
Diante disso, podemos ver exemplos sobre o poder da nossa língua. Temos abençoado pessoas? Temos levado a Palavra de Deus? Ou “adoramos” ao Senhor uma hora e depois estamos maldizendo nossos irmãos, vizinhos e até familiares? Tiago 3:5 diz: “Assim também a língua é um pequeno membro, e gloria-se de grandes coisas. Vede quão grande bosque um pequeno fogo incendeia”. Mais adiante, neste mesmo capítulo, nos versos 9 e 10, Tiago afirma: “Com ela [língua] bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. De uma mesma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não convém que isto se faça assim”.
Ferimos pessoas e somos feridos pela irracionalidade e total descontrole das emoções. Tiago nos versos 17 e 18, do capítulo 3, arremata: “Mas a sabedoria que do alto vem é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia. Ora, o fruto da justiça semeia-se na paz, para os que exercitam a paz”.
Que a partir de hoje, a nossa boca seja para glorificar a Deus, exaltar o seu Santo nome e abençoar vidas sedentas de ouvir a Palavra de Deus. Que sejamos parecidos com Cristo, porque quando pessoas em dificuldades o procuravam, o Todo Poderoso jamais proferia palavras de morte, mas aponta para o Pai como a saída e salvação de todos os problemas. SEJAMOS BÊNÇÃOS EM TODA NOSSA MANDEIRA DE VIVER!