Bem-aventurados os pacificadores

Vivemos em um tempo de muitos ruídos. As opiniões se chocam, os ânimos se exaltam e, por vezes, o coração humano parece ter esquecido o valor da paz. No entanto, Jesus nos deixou uma direção clara:

“Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.” (Mateus 5.9).

Ser um pacificador não é ser indiferente, passivo ou conivente com o erro. Pacificar é escolher agir com sabedoria e amor, mesmo quando o ambiente clama por confronto. É trazer o equilíbrio do céu para a terra, é enxergar a situação com os olhos de Cristo e não com os impulsos do nosso temperamento.

Todos temos nossas inclinações – alguns mais calmos, outros mais afoitos – mas o Evangelho nos convida à superação diária.

“Se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens.” (Romanos 12.18).

Pacificar é dom, é fruto do Espírito, e também é disciplina: exige autocontrole, discernimento e coragem. Porque, sim, é preciso coragem para escolher o caminho da paz quando tudo dentro de nós pede reação.

“O fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio.” (Gálatas 5.22-23).

O verdadeiro pacificador entende que a paz não é ausência de conflito, mas a presença de Deus em meio a ele. Às vezes, a maior vitória não está em ter razão, mas em manter o coração em paz. E, em muitos casos, o silêncio é a voz mais alta da sabedoria.

“Até o tolo é tido por sábio quando se cala; e, se fecha os lábios, é tido por entendido.” (Provérbios 17.28).

Há situações em que calar é um ato de fé, uma forma de dizer:

“Senhor, eu confio que o Senhor lutará por mim.”
(Êxodo 14.14 – “O Senhor lutará por vós, e vós vos calareis.”)

Pacificar não é fácil – é uma determinação dos céus. É uma condição para quem deseja herdar o Reino. Por isso, precisamos nos encorajar todos os dias, olhar para Cristo e lembrar que Ele não respondeu às provocações, não revidou ofensas e, mesmo diante da cruz, manteve a serenidade de quem confia plenamente no Pai.

“Quando insultado, não revidava; quando sofria, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga com justiça.” (1 Pedro 2.23).

Quando escolhemos pacificar, plantamos sementes do Reino. E é certo que quem semeia paz, colherá o céu.

“O fruto da justiça semeia-se em paz para aqueles que promovem a paz.” (Tiago 3.18).

DEUS ABENÇOE GRANDEMENTE!

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