“Quem pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz, temendo que as suas obras sejam manifestas. Mas quem pratica a verdade vem para a luz, para que se veja claramente que as suas obras são realizadas por intermédio de Deus.” – João 3.20-21

Essas palavras estão registradas logo após uma das afirmações mais conhecidas dos evangelhos, especialmente no Evangelho de João: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16).

Este versículo revela a profundidade do amor de Deus, que enviou Seu Filho para nos salvar. No entanto, alguns versos adiante, vemos uma grande implicação dessa afirmação de amor: Jesus morreu pelos seus, mas precisamos sair das trevas e caminhar em direção à luz, sem medo de que nossas OBRAS sejam reveladas.

Jesus nos chama para a luz, e isso significa um abandono consciente das trevas. O pecado ama a escuridão, pois é ali que ele pode se esconder. Mas a verdade de Cristo nos convida a sair da escuridão, não temendo a exposição dos pecados, mas confiando na graça e no perdão de Jesus. Andar na luz é permitir que a santidade de Deus revele nossas falhas, para sermos perdoados e transformados à Sua imagem.

Até mesmo o ATO DE CAMINHAR em direção à luz é destacado como uma obra impulsionada por Deus (como destaca o verso 21). Em nossa natureza caída, somos incapazes de buscar a Deus por nós mesmos. É a graça divina que nos atrai para a luz e nos capacita a fazer o bem. Efésios 2.10 nos lembra: “Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.” Somos obra de Deus, criados em Cristo a fim de realizarmos boas ações, e é Ele quem nos equipa e nos guia no cumprimento desses propósitos.

Devemos estar na luz para que nossas obras sejam verdadeiramente vistas, especialmente por nós mesmos, que sem Deus somos incapazes de fazer o bem. A luz de Cristo não apenas expõe os pecados, mas também revela as boas obras que Ele preparou para realizarmos. Isso nos dá uma perspectiva correta sobre nossa própria incapacidade e a suficiência da graça de Deus.

É fundamental lembrar: as boas ações reveladas na luz de Cristo são levadas em consideração por Deus. Elas NÃO SÃO a causa da nossa salvação, mas a evidência dela. As más obras, por outro lado, são perdoadas por Jesus, que nos purifica de toda iniquidade. Não devemos temer a luz; ela clareia o caminho e facilita a jornada em um mundo em trevas. O salmista declarou:

“Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos” (Salmos 119.105). A Palavra de Deus ilumina nossos passos e nos guia em verdade.

Finalmente, somos chamados a refletir a luz de Cristo no mundo. Jesus disse: “Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” (Mateus 5.16). Viva na luz de Cristo, reflita Sua glória através de suas ações, confiante de que é Deus quem opera tanto o querer quanto o efetuar, segundo a Sua boa vontade (Filipenses 2.13).

DEUS ABENÇOE GRANDEMENTE!