Muitas vezes, focamos a atenção em viver uma vida cristã fora da igreja, afinal, este é um grande desafio. Porém, não podemos esquecer que refletir o caráter de Cristo dentro da nossa comunidade local é fundamental. Um claro direcionamento para isso pode ser encontrado nos DOIS GRANDES MANDAMENTOS:
“‘Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento’. Este é o primeiro e maior mandamento. E o segundo é semelhante a ele: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas.” (Mateus 22.34-40)
Viver em uma igreja local significa ter um grande compromisso com as pessoas. É entender que temos um vasto campo de atuação evangelístico e, principalmente, de serviço HUMANO. A igreja é um dos lugares de mais fácil acesso para os feridos, humilhados, derrotados e pecadores. E cada uma dessas pessoas precisa de nós! Infelizmente, muitas já chegam carregadas de preconceitos e traumas gerados em outras igrejas, mas isso faz parte dos processos de um mundo mentiroso, manipulador e caído. Se Cristo é o único caminho, qualquer outra estrada, mesmo que pareça verdadeira, está fadada ao erro e às muitas dores.
Por isso, devemos estar prontos para servir!
Estar comprometido com uma igreja não é ser voluntário; compromisso com uma igreja é a expressão prática e constante dos DOIS GRANDES MANDAMENTOS (amar ao Senhor nosso Deus e amar ao próximo).
Ao se firmar em uma igreja, você está comprometido com cada pessoa ali. Seja em conduzi-las nos louvores, ensiná-las, visitá-las, ouvi-las, orar por elas, chamá-las para sair e se divertir, chorar com elas, etc. Desmistifique essas funções como exclusivas de pastores ou diáconos. Você pode não ter certos dons, mas isso não o impede de obedecer aos ensinamentos de Jesus Cristo (ensinar, louvar, orar, exortar, ouvir, sorrir, chorar… TUDO É DEMONSTRAÇÃO DE AMOR). Tenhamos mais empatia com nossos pastores, eles precisam de nós tanto quanto nós precisamos deles. Veja o exemplo de Paulo no início de sua carta aos irmãos da igreja de Roma:
“Porque desejo ver-vos, para vos comunicar algum dom espiritual, a fim de que sejais confortados; isto é, para que juntamente convosco eu seja consolado pela fé mútua, assim vossa como minha.”
Paulo sabia que o consolo para alguns problemas ou fraquezas estava na comunhão. Se Paulo tinha tal necessidade, imagine seu pastor, o irmãozinho que fala pouco, a senhora viúva, até mesmo você e eu!
Nem sempre a igreja será sinônimo de conforto ou bem-estar. Um hospital, por exemplo, não é local de conforto ou descanso para um médico ou enfermeiro, mas sim um lugar de trabalho árduo. Deixe o conforto aos feridos e famintos. Haverá momentos de descanso para você, Deus irá lhe proporcionar isso, sem sombra de dúvidas. Mas se você está de pé, permaneça! Resista! Vivemos dias de muitas “verdades” e a igreja precisa de CRISTÃOS FORTES e comprometidos com pessoas, primeiro as que estão próximas e depois, as mais distantes. Ame ao Senhor, ame ao próximo e não se esqueça de amar sua igreja!
DEUS ABENÇOE GRANDEMENTE!
