A Verdadeira Páscoa!

O minidicionário da Língua Portuguesa, Silveira Bueno, define a Páscoa desta maneira: “Festa anual dos cristãos em memória da ressurreição de Cristo; comunhão coletiva; festa anual dos hebreus, comemorando a saída do Egito.”

Na Bíblia Sagrada, a definição para Páscoa é: “Festa em que os israelitas comemoram a libertação dos seus antepassados da escravidão no Egito. Cai no dia 14 de NISÃ (mais ou menos 1º de Abril). Em hebraico o nome dessa festa é Pessach (que significa passagem). A festa dos pães sem fermento era um prolongamento da Páscoa.

Durante 430 anos que passaram no Egito, os israelitas tornaram-se escravos. O povo orava para que Deus o libertasse daquela situação. Deus, através de Moisés, resgatou o povo de Israel!

Os hebreus seguiram as instruções de Deus (Êxodo 12 1 a 14) e aspergiram o sangue de um cordeiro no umbral de suas casas. Os israelitas fizeram uma refeição com cordeiro assado, ervas amargas (que significava a amargura da escravidão) e pão feito sem levedura (ou seja, sem fermento).

Desta maneira, a celebração da Páscoa tornou-se uma recordação anual de como Deus libertou os hebreus do Egito. E a morte do cordeiro prenunciava Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus, que derramou o Seu sangue para tirar o pecado do mundo.

A nossa Páscoa é a Ceia do Senhor (Mateus 26: 20 a 30) e lembra-nos a nova vida e libertação que alcançamos em Cristo. Na Antiga Aliança, as pessoas só podiam aproximar-se de Deus por intermédio de um sacerdote, que oferecia um animal em sacrifício pelos pecados.

Depois que Jesus foi crucificado por nossos pecados, todos podem ir diretamente a Deus, por intermédio da fé, porque a morte de Jesus nos tornou aceitáveis aos olhos de Deus!

“Deus ofereceu Cristo como sacrifício para que, pela Sua morte na cruz, Cristo se tornasse o meio de as pessoas receberem o perdão dos seus pecados, pela fé Nele. Romanos 3: 25

“Porque a nossa festa da Páscoa está pronta, agora que Cristo, o nosso Cordeiro da Páscoa, já foi oferecido em sacrifício.” 1 Coríntios 5:7 (parte b)

E sabe qual é a relação do coelho e o ovo de chocolate com a Páscoa? Nenhuma!! Afinal não podemos misturar o Santo com o profano!

“Eostre, Ēostre, Ostara ou Ostera é a deusa da fertilidade e do renascimento na mitologia anglo-saxã, na mitologia nórdica e mitologia germânica. Na primavera, lebres e ovos coloridos eram os símbolos da fertilidade e renovação à ela associados.

De seus cultos pagãos originou-se a Páscoa (Easter, em inglês e Ostern em alemão), que foi absorvida e misturada pelas comemorações judaico-cristãs. Os antigos povos nórdicos comemoravam o festival de Eostre no dia 30 de Março.

Eostre ou Ostera (no alemão mais antigo) significa “a Deusa da Aurora”. É uma Deusa anglo-saxã, teutônica, da Primavera, da Ressurreição e do Renascimento. Ela deu nome ao Sabbat Pagão, que celebra o renascimento, chamado de Ostara.

Mas é importante perceber que a origem da Páscoa não pode ser vista pelo nome no inglês, mas no original hebraico, Pessach, que significa passagem, a passagem do anjo de Deus sobre as casas dos filhos de Israel escravizados no Egito (Êxodo 12:27).

Em muitos idiomas, a palavra páscoa segue esse seu sentido original, passagem, mas a palavra no inglês e alemão não seguiram esse sentido original. Portanto é importante saber essa diferença, entre os cultos pagãos e judaico-cristãos.

Posteriormente, a igreja católica acabou por substituir às festividades pagãs de Ostara pela Páscoa, não sem absorver muitos de seus costumes, inclusive os ovos e o coelhinho da Páscoa. Podemos perceber isso pelo próprio nome da Páscoa em inglês, Easter, muito semelhante a Eostre.” Fonte: Wikipedia

Para meditar: “E a meu povo ensinarão a distinguir entre o santo e o profano e o farão discernir entre o impuro e o puro.” Ezequiel 44:23

Autor: Uma Mensagem de Vida